sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Coisas de sexta II


Eu não sou poeta! Poeta tem a verdadeira inspiração na vida e em tudo que pode observar, sou mais um tolo que transcreve palavras que vêem a mente passando duma situação hostil chata magoada e triste muitas das vezes, faz saber que nessa idéia pouco ainda desenvolvida, tudo pode marcar alguém, tudo! Um Chopp com amigos uma virada de partida de futebol, um relacionamento rápido curto intenso que se começa tão rápido o quanto termina – perguntar-me onde está o erro?Seria crucial, mas saber destinos se encontram e se vão, se confundem pelo chão – a raposa da vida, às vezes me aparece destemida, nessas coisas... Viver essa provocação mental é quase um absurdo muitas vezes... Paranóia de idéias totalmente diversa também me faz crer que tudo sim, tem explicação... Para tantas informalidades amorosas ou não somente nisso, mas para tantas situações desluxuosas da vida...
Ai pergunta é nisso que pensamos ou é na forma vaidosa que o homem tende a ser para nunca ficar solitário?
Será sempre necessário criar e recriar laços?
Passar por todo aquele processo, quase que epistemológico de se reiniciar algo novo – estou falando de relacionamentos – sair de um entrar em outro, nesse período deixaremos de viver a vida curta (acredito em vida pós-morte)... Ontem no sofá da minha casa já madrugada olhava o tempo correr sem sono e como sempre percebo que nossos limites estão a nossa visão... Limites da vida e de morte e etc... Essa obrigação social e intuitiva que se tem que é fazer realizações sociais e pregressas... Ah sinceramente, isso é um saco com a licença do Aurélio, é um tédio vestido de beleza. É uma idolatria sem tamanho... E no fundo quem liga pra o que realmente queremos ou sentimos levante a mão alguém que realmente liga... Não... Não ligamos nosso pé de meia (não falo de dinheiro) às vezes é tão importante que não sabemos aonde devemos parar... Daí então, ficamos loucos com os outros ou até desleixados, tristes...
E questionar essa preocupação é algo até turvo – sem sentido – eu sei que o texto é confuso, é sim, se for a sua pergunta, é para ser assim mesmo... Um emaranhado de idéias soltas... Na próxima que eu vincular que deverei dizer...? Afinal esse diário solto e virtual não ajuda tanto quanto eu achei que fosse ajudar... – risos – mesmo assim é bom ver que o tempo passa quando estamos escrevendo sobre nós ou sobre algo...Talvez seja verdade, porém eu nunca fiz isso, mas sei que depois que lemos muitas das coisas que fizemos, notamos como éramos tolos e partir daí então podemos nos recriar. Isso, se, se recriar é tão importante assim, mais até aonde? Que a lei natural de ser qualquer coisa também é importante lembrar... Foda não?
Olha um dia de sexta como hoje e eu aqui escrevendo pra passar... Sem vergonha mais, de dizer, escrever o que penso sentimentos humanos estão ai para isso: para levar-nos a novas intenções...

Coisas de sexta


Hoje meu coração amanheceu feliz...
De tanto ser
Acabou por saber,
Que todo ele agora se contradiz.

Qual a raiz?
Desse maleável tempo distinto de nós dois?
Aonde foi parar? Deixemos pra depois?
Paz...

Fugas d’uma terra alta, embriagada de vícios mortais,
E norteada da incompatibilidade, ora proclamada!
Tenho: uma garrafa, um cigarro – são dois pares de cartas letais!

Ultimo, a saber, de ti... Basta crer.
Que toda sapiência de querer, não é poder.
Vai brilhar onde estiver.

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Irreversível Chanucá

Dos transtornos obsessivos e laicos

Contados e oportunados,
D’uma vida logal...
Que por onde brilha tua bela passarela – Oh dama’minha?

Fugas da intolerância adulta,
Escondida em faces mal vestidas
D’um amor as escondidas


Vem, inépcia lavada ate a’lma.
Embriagada de sedução imponente.

Duque de Yeshua acendes tuas nove velas!

sábado, 13 de agosto de 2011

Simples*

Se é de se entregar a sorte,
então sorte venha me buscar...

Ventania de mar.

Acham que pode ser eterno.
E quem manda nisso tudo?

Vamos ver a vida: a pé!

Todo mundo faz um feito!
Contando grãos de areia!

Oh! morena, teu corpo.. entrega mais tarde!

O amor é lindo!
Simples...

*Adaptação de Mais Tarde - Marcelo Camelo

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

O Terceiro Escrutínio - Pensando.

A morte é a humilhação da natureza ao homem que com toda sua ciência não pode desvendá-la. Ao fato alienam-se todos os princípios já pré-estabelecidos, e ditados anteriormente pelas concepções naturais das qual a ignorância humana, a ignorância escolhida, não vê, melhor, não contempla a idéia da espiritualidade morada dentro do ser que é e sempre foi.
Digamos sempre: Não! Aos discursos demagogos, fechados e sem expectativas da discussão, além do mais: Discutindo-se e debatendo-se os temas e as relações é que se pode talvez pensar-se em algo, a negação desta, traz omissão e inconformismo. Provocando estagnação do social.
Nossa mente sempre pauta questões ulteriores... Essa busca d’uma relativização inconstante. Morrer é um dos Escrutínios da vida humana! Etapa! É assim que podemos ressaltar sobre essa morte material, vindoura de frutos ricos de uma Ágape.
O secularismo que já é eminente na humanidade pós moderna, quer destruir toda relação espiritual com o homem, destruir toda a relação que da animus. Essa, não precisa ser a meta, nem o quadro de parede que devemos copiar, quero dizer, a liberdade humana é e sempre foi alocado de direito, apesar de termos vivido um tempo de horror e massacre do direito de ser algo. Porém o contra ataque não seria hoje a repetição pertinente e besta do que já foi aprendido antes.
Quando iremos nos desprender? E afinal, o que importa? Comprometer o animus de alguns homens? Ou ajudá-los a raciocinar e escolher com os próprios olhos? Enxergar além, das pupilas, elucidar e ver luz diante da própria vida... Talvez por isso Sócrates seja, e antes de comentar eu concordo com ele, tão primoroso quando diz: “Conhece-te a ti mesmo”. Ele acreditava na imortalidade da alma, isso perfaz princípios cristãos bem quistos por nós*. O homem que conhece a si, sabe do que é capaz, sabe de suas fraquezas, suas forças, suas vaidades, suas formas de agir, se ele sabe quem é a si mesmo, há nisso tudo uma esperança de, “Dominar-se a si”. Fica a pergunta, e você que lê deve pensar que domina si, destarte, o fato é, não dominas! Teus impulsos animalis, é tão viril que sabes que todas as vezes que vulgarmente no ditado popular “pisastes da no bola”, arrependeste de algo, comprometeste toda a idéia. Sim, tu dirás o homem é falho! É cruel a verdade e até dissonante com tudo que dizemos. Quem culparemos por isso agora? Isso mesmo, a liberdade humana, como Sócrates, também as pessoas deveriam concentrar os seus esforços em serem virtuosos, o contrário da virtude é o vício que é caracterizado basicamente pela ignorância que é a ausência da razão e do conhecimento. E como Sócrates também os cultos religiosos devem fazer parte da vida de todos os cidadãos, no entanto sempre na liberdade do Logus de cada.
E repito, a morte é a humilhação da natureza ao homem que com toda sua ciência não pode desvendá-la.
- Ranulfo Junior
* Por mim, que escrevo.

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

A Montanha


Existia, um viajante em busca do sucesso através do que é pequeno.
A perseverança irá trazer boa fortuna ao viajante.

Quando um homem está ainda por percorrer e é, portanto, estrangeiro, nesta terra, deve evitar ser rude ou arrogante.
Ele não dispõe de um grande círculo de semelhanças e não deve, portanto, se vangloriar.
É necessário ser cauteloso* e reservado;
E como costume desviar-se-á do mal.
Se ele for cortês com os outros, terá sucesso.
O viajante não tem a morada fixa, seu lar é a estrada.
Por isso ele deve procurar se manter íntegro e estável/firme,
Detendo-se apenas em lugares apropriados e tendo contato somente com boas pessoas.
Ele então, encontrará boa fortuna e poderá seguir seu caminho sem problemas.

Surge então o um fogo sobre a Montanha...
E na sua imagem, o viajante.
Homem superior, cheio de clareza e cauteloso.
Reto de seu desígnio – Rei de tua moedas – Não prolongue meu viajante litígios – Não faça de tuas narinas, a respiração de moinhos velhos.

Quando o capim sobre a montanha queima, faz-se uma intensa claridade.
Porém, o fogo não se tardança num só lugar, todavia segue adiante em sua procura de novo combustível.
Ele – o fogo – é um elemento de breve duração.
Assim também deve ser a repreensão e essa arte.
Algo passageiro, que não se prolonga indefinidamente.
Prisões devem ser lugares em que as pessoas sejam recolhidas só temporariamente,
como se fossem hóspedes. – Intimo.
Não devem se converter em moradia.

* Ranulfo, significa "O que combate com Cautela". 

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

As Letras de Teu Nome

Com a mesma forma que vistes. Saistes,

Lúdico estar por momento de prazer,

Amor, este sondado por milagres e conversas:

Uma explosão de ideiais.

Despencado de uma torre Marfim...

Infinita gloria, sacada de nossas almas.

Amar, respeitar, escutar, conversar!

Conversa Informal - I

Vaidades
O ser humano tem sempre a sutil vontade de querer sentir amado, não estou aqui dando dizeres psicológicos ou criando novos paradigmas ou formas de pensamentos, não. O ser humano é um idiota, com uma tendência egoísta de sempre querer que seja feita a sua vontade. A triangular todo o conteúdo que norteia para si.
Sempre imagino que o Racionalismo que busco não pode ser desvencilhado de minha . Mas será mesmo que a fé é assim mesma, ou seja, nunca separada da Razão?
Contudo não é o fato de potencializar querer provar algo e sim, pelos ranços de minhas observações desconcretizar afinal, essas atitudes das pessoas que observo, pelas ruas, em conversas informais, etc. – Tão logo também, esse Logus, igualmente poderá ser algo muito limitado, em seguida pensar a sociedade Belenense, é verificar que ela é cheia contradições, uma cultura pouco revelada, e também às vezes me parece que neste Brasil dos Guaranis, Belém é o Brasil e este seria o mundo.
 E afinal, como dizem afora o que bom pode vir do Brasil, assim replico, o que de bom pode vir de Belém. Não sou um desconstrutivista de nossa cultura, repare; –  acredito que o problema está nas nossas relações sociais.
A primeira passagem de um dos livros da Bíblia cristã, afirma com veemência: Tudo é vaidadeEclesiastes Cap. 1 vs 1”, bem a isso podemos ratificar que, sim. O homem é vaidoso, ao que, todavia sempre foi assim... Claro que a humanidade passou e vem passando pelas suas varias épocas, contudo em todas existe a figura do culto a Vaidade.
A vaidade que há de se legitimar, consistir em um modo de comportamento da humanidade, se suas relações sociais.
E por diante nesses poucos mais de 20 anos, eu sei, que não estou cantando as pedras desse jogo, tampouco revelando o tal do correto. A verdade é cruel, ou seja, já passamos do “crer no não ver”, todos com essa evolução tecnológico-humano, “precisam tocar em nossa derme”, provar as coisas e das coisas é o que necessitamos.
Não obstante, na corrida pelo mais sabido e certo. Acredito em algo sobrenatural, digo, pelo menos para mim ainda, isso ainda tem o seu valor. – Claro que sou um suspeito para o todo disso e comentar, tenho a mancha de ideais cristãos, e isso meus caros é fato!
Porém em minha mente é claro do mesmo modo/também que, ser Racional é importante, contudo não desumano tampouco sádico. Sempre brinco com amigos que: “Freud Fu#de@u$% com a cabeça do mundo, com seu pensamento altruísta sobre o Relativismo”. Mas graças a ele também e ai podemos nós bater palmas – e tolos são os que tentem entender Freud, ele já passou por esta terra, pensou e já soltou o seu bicho e ponto final – como dizia, porém graças a essa brecha da duvida, podemos pensar em sermos mais tolerantes.
O curioso é que nessa integração que tantos têm em tentar reunir o mundo, achando que irá conseguir isso na velocidade da luz, de fazer com os homens entrem em compreensão para fazer o outro aceitar o próximo. Que vaidade!
Consistir que para isso acontecer devemos mais é construir a não hipocrisia. Eu não acredito nisso: “aceitar o outro como é” – Mentira Isso é uma vaidade, não existe aceitação, o ser humano é um poço de um ego somente dele fraco demais para se homogeneizar com outro. Devemos falar de Tolerância... Mas isso fica pra outro dia.