segunda-feira, 8 de agosto de 2011

A Montanha


Existia, um viajante em busca do sucesso através do que é pequeno.
A perseverança irá trazer boa fortuna ao viajante.

Quando um homem está ainda por percorrer e é, portanto, estrangeiro, nesta terra, deve evitar ser rude ou arrogante.
Ele não dispõe de um grande círculo de semelhanças e não deve, portanto, se vangloriar.
É necessário ser cauteloso* e reservado;
E como costume desviar-se-á do mal.
Se ele for cortês com os outros, terá sucesso.
O viajante não tem a morada fixa, seu lar é a estrada.
Por isso ele deve procurar se manter íntegro e estável/firme,
Detendo-se apenas em lugares apropriados e tendo contato somente com boas pessoas.
Ele então, encontrará boa fortuna e poderá seguir seu caminho sem problemas.

Surge então o um fogo sobre a Montanha...
E na sua imagem, o viajante.
Homem superior, cheio de clareza e cauteloso.
Reto de seu desígnio – Rei de tua moedas – Não prolongue meu viajante litígios – Não faça de tuas narinas, a respiração de moinhos velhos.

Quando o capim sobre a montanha queima, faz-se uma intensa claridade.
Porém, o fogo não se tardança num só lugar, todavia segue adiante em sua procura de novo combustível.
Ele – o fogo – é um elemento de breve duração.
Assim também deve ser a repreensão e essa arte.
Algo passageiro, que não se prolonga indefinidamente.
Prisões devem ser lugares em que as pessoas sejam recolhidas só temporariamente,
como se fossem hóspedes. – Intimo.
Não devem se converter em moradia.

* Ranulfo, significa "O que combate com Cautela".