A morte é a humilhação da natureza ao homem que com toda sua ciência não pode desvendá-la. Ao fato alienam-se todos os princípios já pré-estabelecidos, e ditados anteriormente pelas concepções naturais das qual a ignorância humana, a ignorância escolhida, não vê, melhor, não contempla a idéia da espiritualidade morada dentro do ser que é e sempre foi.
Digamos sempre: Não! Aos discursos demagogos, fechados e sem expectativas da discussão, além do mais: Discutindo-se e debatendo-se os temas e as relações é que se pode talvez pensar-se em algo, a negação desta, traz omissão e inconformismo. Provocando estagnação do social.
Nossa mente sempre pauta questões ulteriores... Essa busca d’uma relativização inconstante. Morrer é um dos Escrutínios da vida humana! Etapa! É assim que podemos ressaltar sobre essa morte material, vindoura de frutos ricos de uma Ágape.
O secularismo que já é eminente na humanidade pós moderna, quer destruir toda relação espiritual com o homem, destruir toda a relação que da animus. Essa, não precisa ser a meta, nem o quadro de parede que devemos copiar, quero dizer, a liberdade humana é e sempre foi alocado de direito, apesar de termos vivido um tempo de horror e massacre do direito de ser algo. Porém o contra ataque não seria hoje a repetição pertinente e besta do que já foi aprendido antes.
Quando iremos nos desprender? E afinal, o que importa? Comprometer o animus de alguns homens? Ou ajudá-los a raciocinar e escolher com os próprios olhos? Enxergar além, das pupilas, elucidar e ver luz diante da própria vida... Talvez por isso Sócrates seja, e antes de comentar eu concordo com ele, tão primoroso quando diz: “Conhece-te a ti mesmo”. Ele acreditava na imortalidade da alma, isso perfaz princípios cristãos bem quistos por nós*. O homem que conhece a si, sabe do que é capaz, sabe de suas fraquezas, suas forças, suas vaidades, suas formas de agir, se ele sabe quem é a si mesmo, há nisso tudo uma esperança de, “Dominar-se a si”. Fica a pergunta, e você que lê deve pensar que domina si, destarte, o fato é, não dominas! Teus impulsos animalis, é tão viril que sabes que todas as vezes que vulgarmente no ditado popular “pisastes da no bola”, arrependeste de algo, comprometeste toda a idéia. Sim, tu dirás o homem é falho! É cruel a verdade e até dissonante com tudo que dizemos. Quem culparemos por isso agora? Isso mesmo, a liberdade humana, como Sócrates, também as pessoas deveriam concentrar os seus esforços em serem virtuosos, o contrário da virtude é o vício que é caracterizado basicamente pela ignorância que é a ausência da razão e do conhecimento. E como Sócrates também os cultos religiosos devem fazer parte da vida de todos os cidadãos, no entanto sempre na liberdade do Logus de cada.
E repito, a morte é a humilhação da natureza ao homem que com toda sua ciência não pode desvendá-la.
- Ranulfo Junior
* Por mim, que escrevo.
* Por mim, que escrevo.