sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Coisas de sexta


Hoje meu coração amanheceu feliz...
De tanto ser
Acabou por saber,
Que todo ele agora se contradiz.

Qual a raiz?
Desse maleável tempo distinto de nós dois?
Aonde foi parar? Deixemos pra depois?
Paz...

Fugas d’uma terra alta, embriagada de vícios mortais,
E norteada da incompatibilidade, ora proclamada!
Tenho: uma garrafa, um cigarro – são dois pares de cartas letais!

Ultimo, a saber, de ti... Basta crer.
Que toda sapiência de querer, não é poder.
Vai brilhar onde estiver.

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Irreversível Chanucá

Dos transtornos obsessivos e laicos

Contados e oportunados,
D’uma vida logal...
Que por onde brilha tua bela passarela – Oh dama’minha?

Fugas da intolerância adulta,
Escondida em faces mal vestidas
D’um amor as escondidas


Vem, inépcia lavada ate a’lma.
Embriagada de sedução imponente.

Duque de Yeshua acendes tuas nove velas!

sábado, 13 de agosto de 2011

Simples*

Se é de se entregar a sorte,
então sorte venha me buscar...

Ventania de mar.

Acham que pode ser eterno.
E quem manda nisso tudo?

Vamos ver a vida: a pé!

Todo mundo faz um feito!
Contando grãos de areia!

Oh! morena, teu corpo.. entrega mais tarde!

O amor é lindo!
Simples...

*Adaptação de Mais Tarde - Marcelo Camelo

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

O Terceiro Escrutínio - Pensando.

A morte é a humilhação da natureza ao homem que com toda sua ciência não pode desvendá-la. Ao fato alienam-se todos os princípios já pré-estabelecidos, e ditados anteriormente pelas concepções naturais das qual a ignorância humana, a ignorância escolhida, não vê, melhor, não contempla a idéia da espiritualidade morada dentro do ser que é e sempre foi.
Digamos sempre: Não! Aos discursos demagogos, fechados e sem expectativas da discussão, além do mais: Discutindo-se e debatendo-se os temas e as relações é que se pode talvez pensar-se em algo, a negação desta, traz omissão e inconformismo. Provocando estagnação do social.
Nossa mente sempre pauta questões ulteriores... Essa busca d’uma relativização inconstante. Morrer é um dos Escrutínios da vida humana! Etapa! É assim que podemos ressaltar sobre essa morte material, vindoura de frutos ricos de uma Ágape.
O secularismo que já é eminente na humanidade pós moderna, quer destruir toda relação espiritual com o homem, destruir toda a relação que da animus. Essa, não precisa ser a meta, nem o quadro de parede que devemos copiar, quero dizer, a liberdade humana é e sempre foi alocado de direito, apesar de termos vivido um tempo de horror e massacre do direito de ser algo. Porém o contra ataque não seria hoje a repetição pertinente e besta do que já foi aprendido antes.
Quando iremos nos desprender? E afinal, o que importa? Comprometer o animus de alguns homens? Ou ajudá-los a raciocinar e escolher com os próprios olhos? Enxergar além, das pupilas, elucidar e ver luz diante da própria vida... Talvez por isso Sócrates seja, e antes de comentar eu concordo com ele, tão primoroso quando diz: “Conhece-te a ti mesmo”. Ele acreditava na imortalidade da alma, isso perfaz princípios cristãos bem quistos por nós*. O homem que conhece a si, sabe do que é capaz, sabe de suas fraquezas, suas forças, suas vaidades, suas formas de agir, se ele sabe quem é a si mesmo, há nisso tudo uma esperança de, “Dominar-se a si”. Fica a pergunta, e você que lê deve pensar que domina si, destarte, o fato é, não dominas! Teus impulsos animalis, é tão viril que sabes que todas as vezes que vulgarmente no ditado popular “pisastes da no bola”, arrependeste de algo, comprometeste toda a idéia. Sim, tu dirás o homem é falho! É cruel a verdade e até dissonante com tudo que dizemos. Quem culparemos por isso agora? Isso mesmo, a liberdade humana, como Sócrates, também as pessoas deveriam concentrar os seus esforços em serem virtuosos, o contrário da virtude é o vício que é caracterizado basicamente pela ignorância que é a ausência da razão e do conhecimento. E como Sócrates também os cultos religiosos devem fazer parte da vida de todos os cidadãos, no entanto sempre na liberdade do Logus de cada.
E repito, a morte é a humilhação da natureza ao homem que com toda sua ciência não pode desvendá-la.
- Ranulfo Junior
* Por mim, que escrevo.

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

A Montanha


Existia, um viajante em busca do sucesso através do que é pequeno.
A perseverança irá trazer boa fortuna ao viajante.

Quando um homem está ainda por percorrer e é, portanto, estrangeiro, nesta terra, deve evitar ser rude ou arrogante.
Ele não dispõe de um grande círculo de semelhanças e não deve, portanto, se vangloriar.
É necessário ser cauteloso* e reservado;
E como costume desviar-se-á do mal.
Se ele for cortês com os outros, terá sucesso.
O viajante não tem a morada fixa, seu lar é a estrada.
Por isso ele deve procurar se manter íntegro e estável/firme,
Detendo-se apenas em lugares apropriados e tendo contato somente com boas pessoas.
Ele então, encontrará boa fortuna e poderá seguir seu caminho sem problemas.

Surge então o um fogo sobre a Montanha...
E na sua imagem, o viajante.
Homem superior, cheio de clareza e cauteloso.
Reto de seu desígnio – Rei de tua moedas – Não prolongue meu viajante litígios – Não faça de tuas narinas, a respiração de moinhos velhos.

Quando o capim sobre a montanha queima, faz-se uma intensa claridade.
Porém, o fogo não se tardança num só lugar, todavia segue adiante em sua procura de novo combustível.
Ele – o fogo – é um elemento de breve duração.
Assim também deve ser a repreensão e essa arte.
Algo passageiro, que não se prolonga indefinidamente.
Prisões devem ser lugares em que as pessoas sejam recolhidas só temporariamente,
como se fossem hóspedes. – Intimo.
Não devem se converter em moradia.

* Ranulfo, significa "O que combate com Cautela".