domingo, 24 de janeiro de 2010

Cuido eu

A hora de te encontrar esta próxima,
Bem forte é teu aroma,
Vestes sandálias feitas a mão,
e calça-te com poléns e fios brancos.

A metade desse tempo fico parenteando,
A outra metade a espreita de um bom momento,
-Não te cansas? - pergunta minh'alma.
-Sim.

No espaço curto que separa essa infinita co-dependência,
casas quase vizinhas.
Pompas camurça no teu rosto.

Não precisamos de fantasias.
Poupe a si mesma.
Que de minha angústia, cuido eu.