quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

No sotaque


Porque diante dos teus olhos,
Sinceros, percorre o reflexo do meu ego.
Espalhado, vejo claro...
Nada mais incomoda tanto.

Por que distante dos dias nebulosos,
Rara calma passa mansa, e foge... Drama!
Não que eu não queira que sejas a Ama...
Da minha vida, por berros no entanto.

Olhos negros,
Cheio de desejos...
Perco-me, no sotaque dos teus devaneios.

Finjo-me, estar curado.
Pobre e infiel, desguarnecido,
Que se por pele mais alva já fiz minh’alma. Lavada.