quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Tente fazer uma afronta!


            Ousar é palavra forte, não é? Que tal Afrontar, sim... Não se assuste, pois esta sim cabe, para minha pretensão.
            Como é difícil ousar, estar arredondado para a certeza de si, não é para qualquer humano, veja bem, porém, falo-vos como homem, jovem, como dizia, uma vez, existe vários tipos de homem e saber quem és é fator determinante para ter o poder de decidir sobre alguma questão... Estes dias, navegava pela internet, e havia uma brincadeira que dizia que tipo de homem você é, eu escolhi ser o CAFÉ, por que sou preto? Não! – risos - porém com o sol que se faz em Belém eu o deveria ser. Lá tinha uma descrição bem humorada, “COMO CAFÉ... - São ricos, quentes, encorpados e te mantém acordada toda a noite!”. Quem me conhece até rir, certeza de que rico não sou...
            Porém, não é disto que quero dizer, ousar é bom... Faz bem para o Ego.
Certa vez em uma palestra, escutava o mediador dizendo: “Mas vale um pássaro na mão do que dois voando”. Tolice! Repito o que sempre digo aos meus amigos: “Consciência, é o nome que se dá para a falta de coragem!”. Por mais que você não seja um homem tipo Café, tua vontade de afrontar a si próprio para realizar teus desejos e ganas é mais precioso.
            Por que afinal, há centenas para cair e a gravidade sempre vós ajudarão!
Todas as vezes que você sai de casa, existem milhões de pessoas, na mesmice de vida como a sua. De modo que nem elas e muito menos você tem culpa no cartório.
            Antes de tudo sejamos fáticos, o secularismo acaba com os sonhos do homem e da família pós moderna, por quê? Calma! Discursos Marxistas não é a minha praia. Mas Criar os filhos de forma sub-temática, pouco social, aonde o “sempre” correto é: estudar... Estudar... trabalhar... Amontoar dinheiro... Etc.
            É cegueirar! Lembra do discurso das aves nas mãos, pois é... É MENTIRA!
            Tente fazer uma afronta! Não ao sistema (não que não seja uma boa idéia), nem aos odiados por você, e muito menos a sua família.
Afronte a si mesmo! Desafie seu ego!
Ouse descobrir, o que percorre dentro do seu coração. - Ficou bonito demais -digo: Nada mais vale a pena, do que estar seguro de si, o pé firme, porém cheio de vacilo, não experimentasses o novo? Então OUSE...
Arriscar é primordial, mas nunca se jogue de cabeça! Afinal, osso quebra

No sotaque


Porque diante dos teus olhos,
Sinceros, percorre o reflexo do meu ego.
Espalhado, vejo claro...
Nada mais incomoda tanto.

Por que distante dos dias nebulosos,
Rara calma passa mansa, e foge... Drama!
Não que eu não queira que sejas a Ama...
Da minha vida, por berros no entanto.

Olhos negros,
Cheio de desejos...
Perco-me, no sotaque dos teus devaneios.

Finjo-me, estar curado.
Pobre e infiel, desguarnecido,
Que se por pele mais alva já fiz minh’alma. Lavada.

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Altruísmo que será o primeiro a jogar essa pedra?


            A “humanidade” tem um conceito muito complexo, afinal de contas, o máximo de consideração pelo outro, não perfaz o sentido daquilo que os cientistas do mundo jurídico têm como base laboral.
            Já que, o que está em cima da mesa, é a coletividade. Conta-se que, durante a primeira guerra mundial, um sargento teria gritado para seus recrutas: “Eu tenho o máximo de consideração por vocês, mas ela não vai degenerar em humanidade”. Esse era o conceito da época.
            Depois se cumpriu à cultura jurídica alemã, denotando-se através do nacionalismo até a brutalidade: o direito do homem. Mas enxergamos bem isso, nesses anos de estudo jurídicos, Direito é aquilo que serve o povo, e nessa teoria contratualista, a utilidade comum é superior ao individual. E como já dizia um jargão no direito alemão: “Tu não és nada, o povo é tudo”.
            É... Queridos, como fala também nossa querida cantora Byoncé do Pará: “Aceite meu amor”. E ai relembra a poesia de um autor desconhecido, no trecho: “Tens a força de Leão nas mãos... oh Brasil os deixaste invadirem teu coração, desbrave essa nação.”.  Sim! Não sejamos sensacionalistas, pois a realidade de nós Paraenses é não está lá como desejamos: A imaginar que não faz nem dois meses que passamos por um Plebiscito, de divisão do Estado do Pará, e já o povo esquece. Mas como diz o caboclo: “PERAI!”, agora iremos dar aplausos – Por quê? – Oras, eles fizeram bem isso, plebiscito perto do final do ano, perto das festas natalina, o povo fica sem saber se comprar peru ou vota nos “DUDUS”.
            Porém o feitiço virou conta o feiticeiro. O Pará não foi divido, as promessas de amor foram feitas, e o povo seguiu com a sua programação natalina, dizendo, feliz natal e prospero ano novo. Até agora o que vi foi, e peço licença quase poética, pois busco novamente os jargões muito comuns, usado no meio das periferias de Belém, mas que traduz pelo senso comum, e assim o faço do meio jeito: “O Pará não foi divido, as promessas de amor foram feitas. Nada disso só vi que 2012 já começou, e única erva de banho que tomamos foi o Chá-de-calcinha que o governo deu para nós”. – risos.
            É... Humanidade. Altruísmo que será o primeiro a jogar essa pedra?

Saudade causa dor


A humanidade que nos preenche,
Nem sempre foi a dor do alguém que sente,
Nas costas desse vapor...
Minha cidade encanta pelo seu ardor.

Aquela que bateu em minha porta,
Fez-se de mulata, sorrateira sem gemido por derrota,
Nas cadeias desse amor,
Libertei-me dessa dor.

E não pare um só instante,
Afinal, de que nos serve esse sol tão radiante?
Nelas por elas enxergamos apenas as panelas.

Nas costas desse vapor...
Minha cidade encanta pelo seu ardor.
Eu fugindo... Meu amor... Saudade causa dor.